Algumas empresas de transporte de mercadorias ameaçaram bloquear “vários pontos estratégicos” do país, e assim cumpriram desde domingo. Esta foi mais uma acção de protesto contra os aumentos sucessivos dos preços dos combustíveis.
As transportadoras exigiam as reduções de impostos, isenção nocturna do preço das portagens e a criação do gasóleo profissional para minimizar os efeitos do aumento dos preços.
Destas exigências apenas duas se concretizam.
O país praticamente esteve à beira do colapso total. Com a “distribuição de produção” – camionistas – paralisados, a maioria dos postos de gasolina secou e os alimentos quase se evaporaram das prateleiras.
O Governo cedeu nalguns pontos e o protesto foi desmobilizado.
Não aplaudo a rebelião dos camionistas que ceifou uma vida e feriu outros, mas aplauso amplamente a capacidade dos portugueses em ainda se organizarem e elevarem a sua voz de indignação e protesto. Afinal, não é só o futebol que move montanhas em Portugal… e muito mais havia a dizer.
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