Quase não há horas, nem minutos no relógio biológico do mundo. Só há correria. De um lado para o outro, sem parar.
Às vezes penso que o tempo demasiado veloz mata. Mata por dentro a vontade da ligeireza de ser e de viver sendo aquilo que se é. O tempo que corre veloz faz-nos enlouquecer e esquecer-nos de nós próprios. E de olharmos para os outros. E de termos vontade de sorrir, de fazer rir, de dar gargalhadas até chorar-se dos olhos.
Quebro as regras da rigidez da velocidade do mundo e dou-me ao prazer de escrever e submeter às minhas regras as regras de concordância deste texto. Numa palavra, liberdade. Liberdade para atravessar essa gigantesca avenida que é planar em mim e apenas deixar ser o ser.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
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